Alentejo, outrora região de grande instabilidade, fronteiras de outras culturas e de outra fé, soube-se defender em todas as circunstâncias com carácter de permanência.
O latifundiário e o frade, o convento e o monte moldaram o perfil de uma região monótona.
Condenados à melancolia da planície, os grandes do Alentejo, encontraram nos prazeres da mesa uma forma de combater a solidão.
Introduzido nas regiões do Sul pelos Romanos, o porco encontrou nas planícies alentejanas um local ideal para repasto e sua reprodução, tornando-se responsável pelos famosos “Enchidos Alentejanos”.
No monte, a “matança do porco” era um ritual de convívio social, de onde se formavam reservas alimentares. Saber preparar os presuntos, salgar os toucinhos e temperar os enchidos, era algo que só alguns se honravam a fazer. Estes conhecimentos foram-se transmitindo de geração em geração, até chegarem aos nossos dias.
A F. Quarenta, empenha-se em manter a tradição. Recebeu o seu testemunho da geração anterior e predispõe-se a fazer passa-lo à geração futura. Nunca foi apanágio da F. Quarenta publicitar que é uma boa marca, mas deixar que os seus produtos falem por si. Com o objectivo de mantermos e preservarmos o tradicionalismo que tem construído a imagem da marca F. Quarenta, não abdicamos dos métodos de fabrico utilizados, para quem não gosta em detrimento de quem gosta.